segunda-feira, 31 de agosto de 2009

ARDÓSIA

Origem da ardósia.
A ardósia é uma rocha metamórfica de grão fino e homogêneo composta por argila ou cinzas vulcânicas que foram metamorfizadas em camadas.
Algumas das mais finas ardósias do mundo têm origem em Campo (Valongo), Portugal, Escócia e Slate Valley de Vermont e Nova York nos Estados Unidos.
Tipo de formação, composição e sinônimo.
Rocha metamórfica, composta predominantemente de minerais micáceos (clorita, sericita). É originada de metamorfismo regional atuando sobre sedimentos muito finos (pelíticos), compostos predominantemente por minerais argilosos. Outros minerais e substâncias presente na ardósia, em variadas proporções, são: quartzo de granulometria muito fina, óxidos e hidróxidos de ferro e manganês, carbonatos, sulfatos, estes últimos como cimento.
No processo metamórfico estes óxidos tendem a se aglomerarem e dão origem a grumos escuros, ficando a ardósia mosqueada. Com o aumento de temperatura estes grumos dão origem a cristais de magnetita.
Uma característica mais marcante da ardósia é sua propriedade de se partir em placas extensas e de espessura uniforme, em virtude de sua composição micácea. As micas, se desenvolvem todas orientadas devido à pressão dirigida, e transmitem à rocha sua clivagem.
Nem sempre a clivagem da ardósia coincide com os planos de estratificação, que é possível visualisar quando se está diante de finas camadas com maior conteúdo em quartzo, que depois do metamorfismo de baixo grau sofrem um certo grau de recristalização, realçando-se por sua cor mais clara.
As ardósias podem se apresentar com diversas cores, mas as mais comuns são: cinza, cinza esverdeada, cinza mosqueada, enferrujada, preta. Dependendo do grau de alteração química, elas podem também ser vermelho róseo, amareladas, cor de vinho, etc.

Ardósia no Brasil.

O Estado de Minas Gerais responde por 95% da produção de ardósia do Brasil. O município de Papagaios, sozinho, é responsável por 52% da produção nacional de ardósia, e o Brasil, por sua vez, é o segundo maior produtor mundial. Em 2007, a cidade contava com 25 pedreiras e cerca de 200 indústrias de beneficiamento, que geram cerca de cinco mil empregos diretos e mais cinco mil indiretos.

Usos.

A ardósia tem um papel importante na história da humanidade, pois com suas placas impermeáveis, sempre foi usada em telhados, sendo responsável pelo clássico telhado cinza dos castelos medievais.
Hoje seu uso em telhados diminuiu muito e seu uso maior se dá em revestimento de pisos e paredes. É uma rocha muito apreciada pelos arquitetos, que alia uma beleza rústica a um preço acessível.

Placas mais espessas de ardósia são usadas para a fabricação de cadeiras, bancos, mesas e outros objetos de uso doméstico diário.
Isabela J Lobato

sábado, 29 de agosto de 2009

Que idéia!!!

Olá!!! Eu estava passeando na net e encontrei uma coisa muito interessante!! ja que muitos de voces gostaram tanto do tema sobre vulcões que tal serem VULCANÓLOGOS??? Este link vai mostrar um texto da revista Ciência Hoje sobre o assunto, achei muito interessante.
Link:


Abraços
Maria Bethânia

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Observe algumas imagens de rochas

Mica



Quartzo



Basalto



Feldspato




Pedreira de calcário




GNAISSE (Pão de Açucar)

Basalto

O basalto é uma rocha ígnea eruptiva, de granulação fina, afanítica, isto é, os cristais não são vistos à vista desarmada, podendo, ainda, conter grandes quantidades ou ser constituído integralmente de vidro (material amorfo). Esta rocha é constituída principalmente de plagioclásio e piroxênio e, em muitos casos, de olivina. Como minerais acessórios encontram-se, principalmente, óxidos de ferro e titânio. A rocha basáltica geralmente possui cor escura acentuada (rocha máfica), sendo muito explorada para a construção civil.

O basalto é produzido principalmente nas erupções que ocorrem:

§ nas cristas meso-oceânicas, que são o foco da expansão do assoalho oceânico e dão origem à chamada tectônica de placas, assim, a maior parte do embasamento oceânico é constituído de basaltos;

§ em enormes derrames que formaram grandes platôs continentais, como, por exemplo, na bacia do rio Paraná, no sul do Brasil, no norte da Sibéria, no planalto de Decan, na Índia;

§ em menor volume, embora mais evidentes, em erupções vulcânicas como em algumas das ilhas do arquipélago do Havaí.

A cidade de Nova Prata é a capital nacional do basalto no Brasil.

Vítor Gussen É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.

Quartzo

O quartzo é o mais abundante mineral da Terra (aproximadamente 12% vol.). Possui estrutura cristalina trigonalcomposta por tetraedros de sílica (dióxido de silício, SiO2), pertencendo ao grupo dostectossilicatos.

O seu hábito cristalino é um prisma de seis lados que termina em pirâmides de seis lados, embora frequentemente distorcidas e ainda colunar, em agrupamentos paralelos, em formas maciças (compacta, fibrosa, granular, criptocristalina), maclas com diversos pseudomorfos.

Apresenta as mais diversas cores(alocromático) conforme as variedades. É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem. É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.

O nome "quartzo" é de origem incerta, sendo a mais provável a palavra alemã "quarz", que por sua vez será de origem eslava.

Também é conhecido como Agregado de Cristais de Rochas. O quartzo-puro é conhecido como "cristal-de-rocha" ou simplesmente quartzo.

O quartzo-violeta é conhecido como "ametista". O quartzo-amarelo é conhecido como "citrino". O quartzo-rosa é conhecido como "quartzo-rosa". O quartzo-verde é conhecido como "aventurina"

Entre as muitas variedades do quartzo, a mais abundante é o quartzo-incolor, muito conhecido pelos nomes de quartzo-hialino e cristal-de-rocha. Essa segunda denominação é muito infeliz, porque todos os minerais formam cristais e todas as rochas são compostas de minerais...

É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem. É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem. Aplicações e utilizações

Algumas estruturas de cristal de quartzo são piezoeléctricas e usadas como osciladores em aparelhos eletrónicos tais como relógios e rádios.

Areia para moldes de fundição, fabricação de vidro, esmalte, saponáceos, dentifrícos, abrasivos, lixas, fibras ópticas, refratários, cerâmica, produtos eletrônicos, relógios, indústria de ornamentos; fabricação de instrumentos ópticos, de vasilhas químicas etc. É muito utilizado também na construção civil como agregado fino e na confecção de jóias baratas, em objetos ornamentais e enfeites, na confecção de cinzeiros, colares, pulseiras, pequenas esculturas etc.

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Origem:

Elas são formadas pelo resfriamento de uma massa de rocha derretida que existe no centro da terra. Esta massa chama-se magma e ás vezes é expelida para a superfície soterrando o que quer que esteja na sua frente (como a larva dos vulcões) e acaba se resfriando e endurecendo, outras vezes o magma acaba-se solidificando no subterrâneo mesmo.

André Oliveira Silveira

MICA


Mineral brilhante e friável, abundante nas rochas eruptivas e metamórficas.


Constituído de silicato de alumínio e de potássio. (Usa-se a mica branca, da qual existem grandes jazidas, por causa da sua transparência e da sua infusibilidade.).

O grupo de minerais mica inclui diversos minerais proximamente relacionados, do grupo dos filossilicatos, que têm a divisão basal altamente perfeita. Todos são cristais monoclínicos, com tendência para pseudo-hexagonal, e são similares na composição química. A divisão altamente perfeita, que é a característica mais proeminente da mica, é explicada pela disposição hexagonal de seus átomos ao longo de planos sucessivamente paralelos.



UTILIZAÇÃO. A mica tem uma alta resistência dielétrica e excelente estabilidade química, tornando-se por isto o material preferido para a confecção de capacitores para aplicações de rádio freqüência. Ela também é usada como isolante em equipamentos para alta-voltagens. Ela é também um birrefringênte sendo comumente usado para fazer um polarizador de onda de 180 e 90 graus. Devido à resistência ao calor à mica ela é usada no lugar do vidro em janelas para fogões e aquecedores a querosene. Ela é usada também para separar condutores elétricos em cabos que são projetados para possuírem uma resistência ao fogo de forma a garantira a integridade do circuito. A idéia é prevenir que os condutores metálicos se fundam, prevenindo o curto circuito, permitindo que o s cabos permaneçam operacionais na presença do fogo. Isto pode ser importante em aplicações como luzes de emergência.


CARACTERÍSTICAS DA MICA. Mica tipo moscovita é onde os minerais têm a forma de folhas ou lâminas (lamelas) muito finas e de fácil desagregação. Suas lamelas são geralmente unidas por forças fracas, secundárias, ao longo do eixo c, característica dos filossilicatos tipo pirofilita e talco.Mas também podem ser unidos por pontes de potássio entre as camadas de tetraedros.


CURIOSIDADE. Aventurina é uma variedade de quartzo com inclusões de mica.

Lâminas de mica prensadas são frequentemente usadas no lugar do vidro em estufas.

Mica Moscovita é o substrato mais comum usado na preparação de substrato para amostras em microscópio de força atômica

Alguns tipos de pasta de dente incluem mica branca beneficiada. Ela atua como um abrasivo suave para ajudar no polimento da superfície do dente, e também adicionar uma cintilação brilhante cosmeticamente agradável a pasta.


Anna Luisa Mendes


Feldspato

Cor: Branco Róseo

Aspecto Óptico: Translúcido e transparente.

Brilho: Não-metálico, vítreo

Hábito: Cristal prismático ou compacto

Feldspato (do alemão feld, campo; e spat, uma rocha que não contém minério) é o nome de uma importante família de minerais, do grupo dos tectossilicatos, constituintes de rochas que formam cerca de 60% da crosta terrestre. Cristalizam nos sistemas triclínico ou monoclínico.

Eles cristalizam do magma tanto em rochas intrusivas quanto extrusivas; os feldspatos ocorrem como minerais compactos, como filões, em pegmatitas e se desenvolvem em muitos tipos de rochas metamórficas. Também podem ser encontrados em alguns tipos de rochas sedimentares.


Usos e aplicações

Os feldspatos possuem numerosas aplicações na indústria, devido ao seu teor em alcalis e alumina. As aplicações mais importantes são:

  • Fabricação de vidro
  • Fabricar cerâmicas (são o segundo ingrediente mais importante depois das argilas; aumentam a resistência e durabilidade das cerâmicas).
  • Como material de incorporação em tintas, plásticos e borrachas devido à sua boa dispersibilidade, por serem quimicamente inertes, apresentarem pH estável, alta resistência à abrasão e congelamento e pelo seu índice de refracção (nestas aplicações usam-se feldspatos finamente moídos).
  • Produtos vidrados, como louça sanitária, louça de cozinha, porcelanas para aplicações eléctricas.
  • E ainda, em eléctrodos de soldadura, abrasivos ligeiros, produção de uretano, espuma de látex, agregados para construção...
Ariel Pinheiro

Dolomita


A dolomita (assim denominada em homenagem ao geólogo francês Déodat de Dolomieu) é um mineral de Carbonato de cálcio e magnésio CaMg(CO3)2, muito abundante na natureza na forma de rochas dolomíticas, utilizado como fonte de magnésio e para a fabricação de materiais refratários.
Na dolomita existe uma solução sólida entre o magnésio e o ferro. Sendo o extremo em Fe denominado siderita e o extremo em magnésio denominado magnesita.
O mineral é de cor cinza com raias brancas, de brilho vítreo. Tem dureza entre 3,5 e 4,0 na escala de Mohs. Sua densidade varia entre 2,86 e 3,10. Cristaliza no sistema trigonal, geralmente em romboédros.
A origem da dolomita constitui um grande enigma geológico. Ainda não se sabe muito sobre sua gênese. São propostos modelos hidrotermais, com fluidos vindos de grandes profundidades, através de falhas geológicas também muito profundas; origem a partir de interação microbial em ambientes hipersalinos; misturas de águas doce e salgada; entre inúmeros outros

Lucas Martins Coelho

Pedra Sabão

Esteatito (também pedra de talco ou pedra-sabão) é o nome dado a uma rocha metamórfica, compacta, composta sobretudo de talco (também chamado de esteatite ou esteatita) mas contendo muitos outros minerais como magnesita, clorita, tremolita e quartzo, por exemplo. É uma rocha muito branda e de baixa dureza, por conter grandes quantidades de talco na sua constituição. A pedra-sabão é encontrada em cores que vão de cinza a verde. Ao tato, dá uma sensação de ser oleosa ou saponácea, derivando-se daí sua designação de pedra-sabão. Existem grandes depósitos, de valor comercial no Brasil, em maior escala no estado de Minas Gerais.

Características: A pedra-sabão é praticamente impenetrável. Não é afetada por substâncias alcalinas ou ácidas. Uma das notáveis características da pedra-sabão é sua excelente capacidade de resistir a extremos de temperatura desde muito abaixo de zero até acima de cerca 1000°C. A pedra-sabão resiste às exposições e mudanças de condições atmosféricas durante séculos. A 709 metros de altitude, com cerca de 30 metros de altura e totalmente revestida de chapas de pedra-sabão, a estatua de cristo redentor foi construída no período de 1926 a 1931. Durante esse período de quase 80 anos, está exposta a rigorosas condições atmosféricas, inclusive poluição do ar, sem ser afetada.

Utilidade: Este tipo de rocha é muito utilizado em escultura e decoração, pela facilidade com que é trabalhada. O seu uso é generalizado pelo mundo fora: desde as esculturas tradicionais dos Inuit até a algumas obras do Aleijadinho. É especialmente utilizada na construção de lareiras, também pela sua capacidade de absorver e distribuir de forma regular o calor. A pedra-sabão, em virtude de suas excelentes propriedades de absorção de calor, retém quase todo o calor produzido pela fonte de energia (madeira, carvão mineral, carvão vegetal, gás, energia elétrica) e o conduz rapidamente, através do chamado aquecimento de massa térmica. Isto significa que a própria pedra atua como uma eficiente fonte de calor e não a chama propriamente dita, como acontece com as tradicionais lareiras abertas. Por outras palavras, o calor absorvido pela massa da pedra-sabão é, em seguida, liberado lenta e uniformemente no passar do tempo, mesmo após a fonte de calor se extinguir ou ser desligada. Outra característica notável da pedra-sabão é que gera calor radiante, enquanto permanece, em geral, isenta de perigo ao toque.

Composição: Esteatitos são usualmente formados por diversos minerais geológicos, entre os quais se destacam o talco, a dolomita, a actinolita e a lorita Também são encontrados no esteatito alguns minerais acessórios como: pirita, arsenopirita, magnetita, epidoto, titanita.

Bárbara
Lima

GNAISSE

Graças a sua estrutura e variedade na composição mineralógica e na cor, além da resistência ao desgaste físico-químico, os gnaisses são usados como pedras ornamentais e de revestimento.

Gnaisse é uma rocha metamórfica de granulação grossa, com laminação contínua ou descontínua, que corresponde à alternância de bandas ou faixas de minerais diferentes. Em geral, o quartzo é um dos seus componentes mais abundantes e o feldspato percentagens superiores a vinte por cento em sua composição. Além desses minérios e das micas, podem ocorrer ainda silimanita, distênio (cianita) e andaluzita, se a rocha original tiver sido rica em óxido de alumínio (A1²O³), como a caulinita e a gibbsita.

Em geral, os gnaisses da transformação de rochas sedimentares arenosas, por efeito dos agentes de metamorfismo. Tais agentes (temperatura e pressão), que operam em grande profundidade e extensão, remobilizam os minerais dos sedimentos e promovem fenômenos de recristalização. Os gnaisses derivados de rochas sedimentares, usualmente argilosas e quartzo-feldspáticas, denominam-se “paragnaisses”. Os gnaisses derivados de rochas magmáticas quartzo-feldspáticas (granitos, rióltos, pórfiros graníticos, tufos piroclásticos ácidos, ignimbritos) são conhecidos pela designação de “ortognaisses”. Comuns no Brasil, em terrenos pré-cambrianos, os gnaisses encotram-se também na Europa central (Alpes), na península escandinava, na Finlândia, na Escócia, no Canadá e na África.
Henrique Silveira Saraiva

CALCÁRIO

Origem: são rochas sedimentares que contêm minerais com quantidades acima de 30% de cabonato de calcio(aragonita ou calcita). Quando o mineral predominante é a dolomita.


Sinonimo: do latim "calx -cis" , "cal"


Tipo de formaçao: Os calcários, na maioria das vezes, são formados pelo acúmulo de organismos inferiores ou precipitação de carbonato de cálcio na forma de bicarbonatos, principalmente em meio marinho. Também podem ser encontrados em rios e lagoas no subsolo (cavernas).

Isto acontece quando os meios marinhos sofrem perda de dióxido de carbono (devido a forte ondulação, ao aumento da temperatura ou à diminuição da pressão). Deste modo, para que os níveis de dióxido de carbono que se perdeu sejam repostos, a equaçao começa a evoluir no sentido de formar CO2, o que leva também a formação de calcite e assim à precipitação desta que, mais tarde, depois de uma deposição e de uma diagénese dá origem ao calcário.


A utilizaçao:

Os principais usos do calcário são:

· Produção de cimento Portland.

· Produção de cal (CaO).

· Correção do pH do solo para a agricultura.

· Fundente em metalurgia.

· Fabricação de vidro.

· Como pedra ornamental.

Importância:

- Diminuir a toxidez de H+, Al3+, Mn2+.
- Aumentar a mineralização da matéria orgânica, consequentemente aumentado à disponibilidade de nutrientes, notadamente N, S, P e B.
- Aumentar a disponibilidade de cálcio e magnésio, por adição direta ao solo.

- Aumentar a disponibilidade de fósforo e molibdênio, presentes em formas fixadas e de menor disponibilidade no solo.
- Aumentar a fixação não simbiótica e simbiótica do N2.
- Aumentar a atividade também de bactérias nitrificadoras.
- Aumentar a CTC do solo, reduzindo problemas e salinidade e de lixiviação de cátions.
- Aumentar a eficiência da adubação.

- Aumentar a preservação de áreas de floresta ou de áreas menos vocacionadas para a agricultura, em face da necessidade de menor área para a mesma produção.

Composiçao: Calcários são rochas formadas a partir do mineral calcita, cuja composição química é o carbonato de cálcio. A procedência do carbonato pode variar, desde fósseis de carapaças e esqueletos calcários de organismos vivos, que compõem os calcários fossilíferos, até por precipitação química.


Lucas Barros de Oliveira

CICLO DAS ROCHAS


Observe a imagem e como é dinamio o ciclo das rochas!!


Cada aluno ficou encarregado de pesquisar sobre um exemplo de rocha e dar-nos informações sobre elas! Vamos ver algumas?

ROCHAS

Rocha é um agregado de um ou vários minerais, formando as grandes massas da crosta terrestre. Em certos casos a rocha pode ser formada de uma só espécie mineral, como é o caso do calcário, constituído unicamente por calcita, folhetos, formados por argila, ou quartzito, formado predominantemente por quartzo. Mais comumente as rochas são constituídas por mais de uma espécie mineral, alguns mais abundantes, chamados de essenciais, outros em pequena proporção constituindo os minerais acessórios.
Uma rocha muito comum é o granito, formado por quartzo, feldspato alcalino e mica, podendo ter como minerais acessórios, anfibólios, apatita, turmalina, zirconita, magnetita, etc.
As rochas são divididas em três grandes grupos: Ígneas ou Magmáticas; Sedimentares; Metamórficas.
A classificação acima, é baseada na origem, isto é, no processo de formação, sendo por isto chamada de classificação genética. Há outras classificações, de uso mais restrito aos especialistas.

1 – Rochas Ígneas ou Magmáticas– São aquelas resultantes da consolidação do magma (material fundido que se encontra em certas partes do interior do globo terrestre). Se a consolidação do magma ocorrer em superfície, formam-se rochas magmáticas vulcânicas ou extrusivas. Ex.: Basalto. Se a consolidação do magma ocorrer em profundidade, formam-se as rochas magmáticas plutônicas ou intrusivas. Ex.: Granito

2 – Rochas Sedimentares ou Estratificadas – Resultam da deposição de detritos de outras rochas (magmáticas, metamórficas e até mesmo outra sedimentar) ou do acúmulo de detritos orgânicos ou, ainda, da precipitação de substâncias químicas. São chamadas também de estratificadas, em virtude de se apresentarem em camadas ou estratos. Ex.: Arenito, carvão mineral, calcário fossilífero, calcário travertino, folhetos, etc.

3 – Rochas Metamórficas – Resultam da transformação, em estado sólido, de outras rochas pré-existentes (ígnea, sedimentar ou outra rocha metamórfica) em função da mudança das condições de temperatura e pressão do ambiente em que se encontram. Ex.: Mármore, gnaisse, ardósia.



terça-feira, 18 de agosto de 2009

Pompéia

As ruínas de Pompéia

No início do século XVI, o arquiteto italiano Domenico Fontana, encarregado de cavar um túnel sob a montanha La Civita, que trouxesse água do rio Sarno para a cidade de Torre Annunziata, descobriu as ruínas de uma antiga cidade.

A cidade era Pompéia, e havia sido destruída por uma violenta erupção do vulcão Vesúvio, no ano de 79 d.C. As ruínas estavam recobertas por vários metros de depósitos vulcânicos.

As escavações arqueológicas de Pompéia permitiram que se reconstituísse com bastante precisão a vida na antigüidade romana a partir do plano da cidade, das casas, dos objetos de uso cotidiano, das obras de arte.

Os arqueólogos conseguiram moldar em gesso, nas cinzas amontoadas, as cavidades deixadas pelos corpos de certas vítimas, e reconstituir a posição dessas pessoas em seus últimos movimentos.

A arqueologia, como disciplina, foi propriamente desenvolvida a partir da descoberta da cidade de Pompéia.




Texto retirado do site da revista Ciência Hoje para Criança


Vulcão e neve combinam?

Você sabia... que na África existe um vulcão coberto de neve?
No Kilimanjaro, que tem quase 6 mil metros de altitude, faz frio como nos pólos!

Ilustração: Mário Bag

Quando se fala em África, logo vem à cabeça a imagem de uma savana. Veja se você pensou em uma cena parecida: mata baixa, leões disfarçados à procura de uma presa, manadas de rinocerontes, elefantes, sol escaldante – capaz de fritar um ovo no chão – e um pouquinho de neve... Opa! Há algo errado! Neve? Na África?

É mesmo difícil de acreditar, mas embaixo de todo esse calor, muito perto de leões, girafas e rinocerontes, existe um vulcão coberto de neve: o Kilimanjaro. Ele está localizado na Tanzânia, país da costa oeste do continente, e tem quase seis mil metros de altitude.

Ué, mas a lava do vulcão expelida não derreteria a neve? Derreteria, acontece que não há registros de erupções nesse vulcão. Isso porque o Kilimanjaro não é um vulcão ativo, e sim, dormente. No seu interior, há lava derretida e ele, de vez em quando, solta no ar vapor de água, poeira e gases, que parecem uma fumaça. Por isso, não é descartada a hipótese de que entre em erupção no futuro, o que causaria o fim da camada de gelo.

Mas, você deve estar se perguntando: por que, afinal, a neve se acumulou em cima do vulcão? Guarde bem para não esquecer: em locais extremamente altos, como no topo do Kilimanjaro, a temperatura média chega a ser tão fria como nos pólos da Terra. Quem se aventura a escalar essa montanha começa enfrentando clima quente como o da Amazônia até que, com a subida, a temperatura vai baixando, há chuvas e, no topo, gelo! Ali, ocorre um fenômeno conhecido como ‘neve eterna’. Essa neve cai nos dias mais frios do inverno e não consegue ser derretida durante o resto do ano. Só que esse quadro mudou...

Há 100 anos o gelo cobria todo o alto da montanha – uma área de, aproximadamente, 12 quilômetros quadrados. Comparada ao que já foi, hoje ela é bem pouca, se acumula em cerca de dois quilômetros quadrados, ou seja, um sexto de seu tamanho original. Foi o aquecimento do planeta que fez com que pouco a pouco a neve eterna se derretesse.

Resultado: o desaparecimento da neve no topo do Kilimanjaro, paralelamente, provocará a diminuição do volume de águas dos rios que as neves alimentam. E aí pode ocorrer o desaparecimento das florestas também.

Se você acha que ainda vai levar tempo para isso acontecer, preste atenção: por conta das mudanças no clima da Terra, alguns cientistas prevêem que o branquinho no topo do Kilimanjaro desapareça em futuro próximo, daqui a 10 ou 15 anos. Aproveite, então, para ver depressa esse fenômeno ainda que seja por fotos. Em www-bprc.mps.ohio-state.edu/Icecore/Kilimanjaro.html você encontra belas imagens. Confira!


Celso Dal Ré Carneiro,
Instituto de Geociências,
Universidade Estadual de Campinas.
Materia publicada na revista Ciência Hoje para Crianças (Maio de 2006)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Vulcão é uma abertura na crosta terrestre, de formato montanhoso, por onde saem magma, cinzas, gases e poeira. Esta estrutura geológica é formada, geralmente, a partir do encontro entre placas tectônicas. (Observe a figura abaixo)

Quando um vulcão entra em erupção (em atividade) pode provocar terremotos e lançar na atmosfera grande quantidade de materiais magmáticos, gerando uma ameaça para as populações que moram próximas.

Os principais vulcões do mundo são: Etna (Sicília), Monte Fuji (Japão), Kilauea (Havaí), Krakatoa (Indonésia), Monte Pinatubo (Filipinas), Vesúvio (Itália) e El Chichon (México).

Assim como outros desastres dessa natureza, as erupções são imprevisíveis e causam danos indiscriminados. Entre outras coisas, tendem a desvalorizar os imóveis localizados em suas vizinhanças, prejudicar o turismo e consumir a renda pública e privada em reconstruções. Na Terra, os vulcões tendem formar-se junto das margens das placas tectónicas. No entanto, existem excepções quando os vulcões ocorrem em zonas chamadas de hot spots(pontos quentes). Por outro lado, os arredores de vulcões, formados de lava arrefecida, tendem a ser compostos de solos bastante férteis para a agricultura.

A palavra "vulcão" deriva do nome do deus do fogo na mitologia romana Vulcano. A ciência que estuda os vulcões designa-se por vulcanologia.

Esse fenômeno natural, assim como outros que acontecem, não é passível de previsões precisas por isso muitas vezes produzem danos sem precedentes.




Noticia quente! Quente mesmo!

Encostas do vulcão Vesúvio são vigiadas permanentemente

Quase dois mil anos depois de ter sepultado as cidades de Pompeia e Herculano, o Vesúvio ainda representa uma perigosa ameaça para os moradores de Nápoles e seus arredores, e exige vigilância contínua, com sofisticados sistemas.

"O Vesúvio é um vulcão ativo, um dos mais perigosos do mundo; em caso de erupção, afetaria diretamente 600.000 pessoas, pelo que é vigiado permanentemente", explicou o vulcánologo Claudio Scarpati, professor da Universidade de Nápoles, sul da Itália.

Situado em frente à baía de Nápoles, a nove quilômetros de distância da capital, ao sul dos Apeninos, tem 1.300 metros e se apresenta coberto por centenas de aparelhos que medem cada minúsculo movimento.

A atividade sísmica, a temperatura do gás, qualquer deformação do terreno é escrupulosamente observada.

Os aparelhos, alguns visíveis ao longo do caminho que leva os turistas à cratera, transmitem durante 24 horas sinais sobre sua atividade, monitorados pelo Observatório do Vesúvio, em Nápoles.

Os dados mensais do satélite europeu Envisat sobre o movimento do solo permitem completar e atualizar a informação.

O Vesúvio, famoso pela erupção do ano 79, que permitiu tornar conhecidos detalhes surpreendentes da cultura e da vida romana na Idade Antiga, conservados sob a lava solidificada, entrou em erupção muitas vezes.

Desde o século XIX é estudado; o primeiro observatório foi construído em 1845 por ordem do rei da Sicília, Fernando II de Bourbon.

A última erupção aconteceu em março de 1944, quando a Itália era campo de batalha da Segunda Guerra Mundial.

O vulcão expeliu lava durante onze dias e destruiu várias localidades, entre elas San Giorgio em Cremano, deixando 26 mortos e 12.000 desabrigados.

O Vesúvio tem estado inativo desde 1944 e o período atual de calma é o mais longo dos últimos 500 anos, o que aumenta o temor sobre futuras erupções.

"O magma está a 10 quilômetros de profundidade e apresenta atividade sísmica normal", tranquiliza o vulcanólogo Scarpati.

Para Francesco Russo, presidente do Colégio de Geólogos da região de Nápoles, existe "27% de risco" de que se produza uma erupção nos próximos 100 anos.