terça-feira, 30 de novembro de 2010

ESTRELAS IMPORTANTES

Algumas Estrelas Importantes

A estrela mais próxima da Terra é o Sol, situado a uma distância de 92,955,900 milhas da Terra. A distância entre o Sol e a Terra define o termo de 1 Unidade Astronômica. A luz do Sol leva cerca de 8 minutos para alcançar a Terra.
A estrela mais próxima da Terra (além do Sol) é a Proxima Centauri, descoberta no ano de 1915. Fica situada a uma distância de aproximadamente 4.2 anos luz da Terra. Um ano luz é igual a distância que a luz percorre no período de um ano.
A maior estrela é a Betelgeuse (Alpha Orionis).
A estrela mais brilhante vista da superfície da Terra é a Sirius A (Alpha Canis Majoris), também conhecida como Estrela Canina. Possui um brilho aparente de magnitude  −1.46. Fica situada a aproximadamente 8.65 anos luz distante da Terra e possui uma luminosidade 26 vezes maior que a do Sol. Ela é visível durante os meses de inverno do hemisfério norte

O círculo dos animais

O Universo é tudo para nós
Praticamente todos os povos da Terra deram nomes e inventaram histórias sobre as estrelas. Às vezes essas lendas falavam sobre grupos de estrelas que recordavam algo familiar. Pessoas de diferentes lugares, que viveram em diferentes épocas, muitas vezes escolhiam um mesmo grupo de estrelas para contar uma história, sua própria história.

Assim surgiram as constelações. Mais que um mero depositório de lendas, as figuras no céu ajudavam os povos antigos em suas atividades agrícolas e náuticas. As constelações mais antigas que se tem notícia foram criadas pelos babilônicos, povos que habitavam a Mesopotâmia, região entre os rios Tigre e Eufrates (hoje Iraque).

Havia dois sistemas, o zodiacal, relacionado à agricultura, e o equatorial, ligado à navegação. Para determinar o início das estações (e a melhor época do ano para o plantio e a colheita) eram utilizadas as constelações do sistema zodiacal.
Adaptado de uma gravura da Enciclopédia Encarta

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

88 MARAVILHAS

Ao contemplar uma noite estrelada nossos olhos vagueiam diante de abismos imensos, profundidades colossais que simplesmente ignoramos. Para nós, as estrelas são pequenas luzes de brilhos diferentes ou, como pensavam os antigos hebreus, orifícios de tamanhos variados por onde se vislumbra uma luz celestial.

Longe de ser uma concepção tola, ela advém da observação visual – mas felizmente não dispomos apenas dos olhos para investigar a natureza.
O Equador terrestre se projeta na esfera, dando origem ao Equador Celeste.
Nossos olhos foram projetados para fornecer uma visão tridimensional do mundo que nos rodeia. Mas não somos capazes de perceber a profundidade além de uma certa distância.

No firmamento, essa falta de percepção chega ao seu extremo e isso gera a falsa impressão de que a Lua, uma estrela ou uma nebulosa estão eqüidistantes de nós. Para os gregos, eles estavam todos numa imensa esfera que circundava a Terra: a esfera celeste (gravura à direita).
Junte os pontos
APESAR DE INCORRETO (e difícil de perceber na prática!), o conceito da esfera celeste revelou-se um excelente sistema de referência centrado na Terra, no observador humano.

Outra ação involuntária do ser humano é associar os grupos de estrelas mais brilhantes a figuras conhecidas, como num jogo de juntar os pontos. Esses desenhos imaginários são as constelações. Constelação, do latim constellatio, significa reunião de estrelas, um agrupamento arbitrário de estrelas que representa a silhueta de entes mitológicos, animais ou objetos.
A constelação da Baleia é uma das mais fáceis de reconhecer no firmamento.
Criar constelações é um processo muito particular. Para os chineses, por exemplo, existem mais de duzentas delas, pois é costume local utilizar poucas estrelas para compor um desenho. A maioria dos nomes das constelações ocidentais é de origem grega e a elas estão associadas belíssimas histórias daquela rica mitologia.

Hoje, imersos nas luzes artificiais das cidades e longe do poder criativo dos povos antigos, é difícil imaginar que Orion, por exemplo, seja a figura de um caçador. É sempre mais fácil associar figuras mais familiares, é o caso do Sagitário, que lembra mais um bule que um ser metade homem, metade cavalo.
O conceito moderno
PARA MINIMIZAR OS INEVITÁVEIS REARRANJOS ESTELARES e facilitar o estudo do céu, os astrônomos concordaram em fixar o número das constelações em 88, porém modificando o seu conceito.

Para a Astronomia moderna, constelação é simplesmente uma área da esfera celeste. Assim, tudo o que observamos no céu, seja a olho nu ou com poderosos telescópios, está sempre “dentro” de uma determinada constelação.

FONTE: WWW.ZENITE.NU

PLANETAS EM NOVEMBRO


OS PLANETAS EM NOVEMBRO
 astro evento
Mercúrio Visível ao anoitecer na direção do pôr-do-sol. Dia 20 passa a 1,5º de Marte (conjunção).
Vênus Visível no fim da madrugada, do lado do nascente. Cada dia mais alto no céu, surge ao lado da Lua minguante falcada no dia 5.
Marte Visível a oeste após o pôr-do-sol e perto do horizonte.
Júpiter Visível em Aquário no início da noite do lado leste, próximo ao meridiano local.
Saturno Em conjunção com o Sol (não visível). Começa a ser observado ao fim da madrugada somente a partir da terceira semana do mês.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

TIPOS DE ESTRELAS


Anã branca: Estrela pequena e quente, que se acredita assinalar o estágio final de evolução de uma Estrela como o Sol. Uma Anã branca é mais ou menos do tamanho da Terra, embora contenha tanta matéria quanto o Sol. Essa matéria compacta é tão densa que um dedal dela pesaria uma tonelada ou mais. As Anãs brancas são tão fracas que mesmo as mais próximas de nós, que giram em torno de Sirius e de Procyon, só são vistas com telescópio.

Anã vermelha: Estrela fria e fraca, de massa menor que a do Sol. As Anãs vermelhas são provavelmente as Estrelas mais abundantes em nossa galáxia, embora seja difícil observá-las em virtude de seu brilho fraco. Mesmo as Anãs vermelhas mais próximas, Próxima Centauri e a Estrela de Barnard, são invisíveis sem telescópio.

Estrela variável: Estrela cuja produção de luz apresenta variações. Algumas variam de tamanho, como as variáveis cefeídas; outras são Estrelas duplas próximas, que periodicamente se eclipsam. Em 1975, mais de 25.000 Estrelas foram classificadas em nossa galáxia.

Gigantes Vermelhas: Estrelas maiores que o Sol, e de temperatura mais baixa. Acredita-se que o estágio de gigante vermelha seja alcançado próximo ao fim do ciclo de existência de uma Estrela, quando ela se expande por força da pressão da radiação produzida pelas reações termonucleares ocorridas em seu núcleo. O Sol deverá se transformar numa gigante vermelha semelhante a Arcturus, dentro de mais ou menos 5.000 milhões de anos. As Estrelas que se tornam dezenas ou centenas de vezes maiores do que o Sol são chamadas supergigantes.

Nebulosa:
Massa de poeira e gás em nossa galáxia. Algumas nebulosas são brilhantes, o que resulta da difusão da luz de Estrelas situadas em seu interior. Outras são mais escuras.

Nebulosa planetária: Massa esférica de gás que, vista através de um pequeno telescópio, apresenta um disco, semelhante a um planeta, o que explica o seu nome. De fato, essas nebulosas nada têm a ver com planetas; acredita-se que sejam as camadas externas de antigas Estrelas gigantes vermelhas que passaram a vagar no espaço; seus núcleos teriam se transformado em anãs brancas.

Nova: Estrela que está explodindo. Em um único dia, seu brilho aumenta 10.000 vezes ou mais, para depois esmaecer lentamente num período de semanas ou meses. Acredita-se que as novas sejam sistemas de Estrelas duplas nas quais o gás flui de uma Estrela para uma anã branca irmã. Esse gás se inflama e é expelido da anã branca, causando a erupção de brilho. Uma Estrela não é devastada por uma explosão de nova; assim o processo pode se repetir, ao contrário do que se acredita que ocorra com as supernovas.

Pulsar:
Fonte de rádio de pulsação rápida que se acredita ser uma Estrela de nêutrons giratória e que emite um feixe de radiação semelhante à luz de um farol. Os pulsares foram descobertos em 1967, e hoje já são conhecidos cerca de 150 pulsares. O pulsar mais rápido pulsa 30 vezes por segundo (centro da nebulosa do Caranguejo) e os mais lentos pulsam uma vez em cada 3 segundos, mais ou menos.

Quasar: Objeto de grande intensidade de brilho, situado num ponto remoto do espaço, e que se acredita ser o centro de uma galáxia em formação. Os quasares são tão pequenos que parecem Estrelas mesmo nos maiores telescópios; mas eles produzem milhares de vezes mais energia do que uma galáxia como a Via-Láctea. Talvez sua energia se origine de um buraco negro gigante existente em seu centro.

Supernova: Explosão brilhante de uma Estrela de massa elevada, no fim de sua existência. Numa supernova a Estrela brilha com uma intensidade milhões de vezes maiores do que o seu brilho normal. As camadas exteriores da Estrela são expelidas, formando um objeto como a nebulosa do Caranguejo; o núcleo da Estrela pode se transformar numa Estrela de nêutrons, ou mesmo num buraco negro.

TELESCÓPIOS

O telescópio é um instrumento que permite estender a capacidade dos olhos humanos de observar e mensurar objetos longínquos. Pois, permite ampliar a capacidade de enxergar longe, como seu nome indica [Do Grego "Tele" = Longe + Scopio = Observar], através da coleta da luz dos objetos distantes (Celestes ou não), da focalização dupla dos raios de luz coletados em uma imagem óptica real e sua ampliação geométrica.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O QUE SÃO AS ESTRELAS?

Segundo os dicionários, Estrela é um astro que tem luz e calor próprio e que apresenta um brilho cintilante; nome comum aos astros luminosos que mantêm praticamente as mesmas posições relativas na esfera celeste, e que, observados a olho nu, apresentam cintilação. Mas por trás disso, existem explicações mais científicas: Cada Estrela é na verdade, uma violenta bola giratória de gás luminoso e quente. A quantidade de gás que uma Estrela contém é muito importante, uma vez que influencia a gravidade, a temperatura, a pressão, a densidade e o tamanho da Estrela. As Estrelas nascem em grupos, a maior parte dos quais se divide, mas outras são mantidas juntas pela gravidade. O resto da vida de uma Estrela depende da sua massa. Quanto mais massa, mais curta e tempestuosa é sua vida. Algumas são simplesmente tão enormes que explodem. Mas a maioria tem um tempo estável de vida, brilhando firmemente. Com a mudança de estações, novas Estrelas aparecem, sendo 6.000 o total visível durante o ano todo. As Estrelas diferem muito em cor e brilho. Algumas são amarelas, outras vermelhas (mais frias), outras azuis (mais quentes). Algumas brilham intensamente, outras brilham pouco, a ponto de não enxergarmos da superfície terrestre.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ASTRONOMIA

O ser humano sempre buscou compreender o funcionamento do Universo. Desde a Antiguidade, os povos observavam as estrelas, cometas e planetas para tentar desvendar os mistérios do espaço. Em diversas civilizações, por exemplo, muitas estrelas e planetas foram transformados em deuses. Muitas lendas contam a origem destes astros e delegam poderes especiais a eles. Mas foi somente durante o Renascimento Científico ( séculos XV e XVI ) que o homem passou a ter uma visão mais detalhada e significativa do Universo.
Abaixo um breve histórico da evolução dos conhecimentos sobre astronomia.
750 a.C. - Os egípcios começam a utilizar o movimento do sol para contar o tempo. Surgem os primeiros relógios de Sol.
600 a.C. - O pesquisador grego Tales de Mileto calcula e consegue prever a chegada de um eclipse.
350 a.C. - O matemático grego Eudoxo de Cnidos elabora o primeiro mapa astronômico.
240 a.C. - O grego Eratóstenes  faz o primeiro cálculo da circunferência do planeta Terra e chega a conclusão que está distância é de 39.690 km.
140 -  Claudius Ptolomeu, pesquisador grego, elabora o primeiro modelo do universo: a Terra ficaria no centro e os planetas e estrelas girariam em torno dela.
1054 - Na China, observadores de estrelas relatam, pela primeira vez, a morte de uma estrela na constelação de Touro.
1304 - O pintor renascentista italiano Giotto faz uma pintura retratando um cometa.
1472 - O astrônomo alemão  Johann Müller elabora, com detalhes, estudos sobre a órbita de um cometa.
1543 - Nicolau Copérnico, astrônomo polonês, desenvolve estudos provando a teoria do heliocentrismo. De acordo com ela, todos os planetas do sistema solar giram ao redor do Sol. Esta tese é apresentada no livro Sobre a Revolução dos Corpos Celestes. Embora não aceita pela Igreja Católica, a teoria passar ser um referencial nas pesquisas astronômicas, pois derruba a visão de Ptolomeu sobre o Universo.
1610 - O italiano Galileu Galilei desenvolve um instrumento parecido com um telescópio para observar os astros.
1845 - O irlandês William Parsons elabora o maior telescópio de sua época e descobre as primeiras galáxias espirais.
1851 - O físico francês Jean-Bernard-Leon Foucault comprova o movimento de rotação do planeta Terra.
1862 - O físico sueco Anders Jonas Angströn descobre que o Sol contém hidrogênio em sua composição.
1929 - O astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble descobre que as galáxias afastam-se uma das outras. É a semente para a Teoria do Big Bang, a explosão inicial que deu origem ao Universo.
1963 - O norte-americano Maarten Schmidt faz descobertas sobre os quasares, os astros mais distantes e mais poderosos que existem no universo.
1964 - Os astrônomos Arno Allan Penzias e Robert Woodrow Wilson detectam a luz originária da explosão do Big Bang há 13 bilhões de anos.
1967 - O astrônomo inglês Anthony Hewish consegue captar sinais de rádio do primeiro pulsar, uma espécie de estrela que emite radiação no formato de pulsos regulares.
1971 - O pequisador canadense C.T. Bolt detecta a existência dos buracos negros que concentram a maior quantidade de matéria do Universo.
1975 - O físico inglês Stephen Hawking  conclui que um buraco negro pode evaporar, perdendo nesse processo uma pequena quantidade de massa.
1987 - O astrônomo canadense Ian Shelton consegue a primeira supernova próxima da Terra. As supernovas são explosões de grandes estrelas próximas a morte.
1992 - O telescópio orbital Cobe consegue fotografar, com grande precisão, o brilho do Big Bang.
1999 - Os astrônomos, após observações e imagens do telescópio Hubble, comprovam que o Universo está se expandindo há 13 bilhões de anos, ou seja, desde o momento do Big Bang.
Você sabia?
Dia 2 de dezembro comemora-se o Dia da Astronomia.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

BURACOS NEGROS


Os Buracos Negros se formam dos caroços estelares que restam da explosão das supernovas. Se o caroço remanescente for superior a três massas solares, ele irá se contrair para formar um buraco negro, caso contrário, ele se tornará uma estrela de nêutrons. Os buracos negros são caracterizados por sua gravidade extremamente forte, tão poderosa que nem mesmo a luz pode escapar à sua atração; em conseqüência, é impossível ver um buraco negro. No entanto, podem ser detectados se possuírem uma Estrela companheira muito próxima: a gravidade do buraco negro atrai gás da outra Estrela, formando um disco de acreção que gira ao redor do buraco negro em alta velocidade, aquecendo-se e emitindo radiação. Eventualmente, a matéria espirala e atravessa o horizonte de eventos (o limite do buraco negro), e, desse modo, desaparece do Universo visível. Caso uma explosão inicial (O "Big Bang") tenha marcado a origem do Universo, buracos negros muito menores devem ter se formado nas condições de alta densidade e pressão que a ela se seguiram. Não existem no momento evidências conclusivas para a existência de buracos negros.