quarta-feira, 21 de abril de 2010

PROBLEMAS AMBIENTAIS

Poluição

A poluição é geralmente conseqüência da atividade humana. É causada pela introdução de substâncias (ou de condições), que normalmente não estão no ambiente ou que nele existem em pequenas quantidades.
 Poluente é o detrito introduzido num ecossistema não adaptado a ele, ou que não suporta as quantidades que são nele introduzidas. Dois exemplos de poluentes: o gás carbônico (CO2) e fezes humanas.

Cidades sufocadas

O fenômeno conhecido como inversão térmica, bastante freqüente em cidades como São Paulo, traz sérios problemas de saúde à população. Ele é assim explicado: normalmente, as camadas inferiores de ar sobre uma cidade são mais quentes de que as superiores e tendem a subir, carregando as poeiras em suspensão. Os ventos carregam os poluentes para longe da cidade grande. No entanto, em certas épocas do ano, há fatores que favorecem o fato de camadas inferiores ficarem mais frias que as superiores.
O ar frio, mais denso, não sobe; por isso, não há circulação vertical e a concentração de poluentes aumenta. Se houver além disso falta de ventos, um denso "manto" de poluentes se mantém sobre a cidade por vários dias.

Poluição de água

O petróleo derramado nos mares prejudica a fotossíntese, por interferir na chegada de luz ao fitoplâncton. São assim afetadas as cadeias alimentares marinhas.
O acúmulo de certos detritos inertes, como poeiras e argilas, também interfere na transparência da água do mar, de rios e de lagoas e, portanto, compromete a realização da fotossíntese.
O despejo de esgoto no mar pode tornar as praias impróprias para o banho, transformando-as em fontes de contaminação por vírus e bactérias. Esgoto orgânico, doméstico ou industrial, lançado nas águas de rios ou lagoas, pode acabar "matando" o ecossistema.
A água quente usada em usinas atômicas, quando lançada nos rios ou nos mares, diminui a solubilidade do O2 na água; isso afeta os organismos sensíveis à diminuição do oxigênio.
O despejo de substâncias não-biodegradáveis, como detergentes, não sofre ataque dos decompositores e permanecem muito tempo nos ecossistemas. Formam montanhas de espuma em rios poluídos.
Sais de chumbo, de níquel, de cádmio, de zinco ou de mercúrio despejados pelas indústrias propagam-se pelas cadeias alimentares aquáticas, intoxicando os organismos e, eventualmente, o homem.

Chuva ácida

A chuva ácida é uma das principais conseqüências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de derivados de petróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida.
Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países.
O solo se empobrece e a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca. Monumentos de mármore são corroídos, aos poucos, pela chuva ácida.

Desmatamento e extinção de espécies

Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfia-se que devam existir 30 milhões ainda por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies a cada dia, por causa do desmatamento.

domingo, 11 de abril de 2010

BIODIVERSIDADE

Biodiversidade é o termo utilizado para designar a variedade de seres vivos, animais e vegetais, existentes no planeta, referindo-se também à diversidade de ecossistemas e à diversidade genética.
A preservação da diversidade biológica do planeta é fundamental para a sobrevivência da própria espécie humana, já que condiciona não só a disponibilidade de matérias-primas e alimentos, como também a proteção do solo e o controle do clima.
Os cientistas ainda não conhecem todas as espécies de animais e vegetais do planeta. Já foram descritas 1,4 milhão delas, mas estima-se que o total pode chegar a um número entre 5 e 30 milhões. Os invertebrados, especialmente insetos, são as espécies mais numerosas. Os bichos maiores, como os vertebrados, são os mais conhecidos.
Mais da metade das espécies vivas do planeta se encontram nas florestas tropicais. Estas cobrem cerca de 2% da superfície terrestre e formam um anel em torno da linha do equador, entre os dois trópicos, cobrindo áreas sobretudo do Brasil, México, Indonésia, Zaire e Madagascar.
A cada dia, cerca de 300km² de florestas tropicais são eliminadas da face da Terra pelos desmatamento, queimadas, extração de carvão vegetal, abate indiscriminado de árvores para obtenção de matérias-primas, pela agricultura intensiva, poluição, urbanização desordenada. Por causa desses fatores muitas espécies de vegetais e animais desapareceram e estão desaparecendo (cerca de mil por ano), antes mesmo de serem descobertas pelo homem.